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1º Festival de Cinema de Florânia

14/1/2019

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por Rômulo Sckaff
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É praticamente certo que, ao se falar de cinema, lembremo-nos das grandes produções, dos maravilhosos efeitos dos filmes de ação, das cenas redondinhas e muito bem feitas, das salas de cinemas lotadas para 90 minutos de entretenimento... mas tudo isso fica menor de uma forma muito bonita quando uma pequena cidade com vontade de contar suas histórias através da sétima arte desponta. Quando um grupo de pessoas ousadas que, sem nenhum recurso, decide utilizar dos meios fílmicos, a sede de se ver de uma população inteira é saciada pela representatividade.

Com produções limitadas, caseiras, mas com uma enorme paixão e sob a maestria de Jota Junior, que é muito mais que um militante audiovisual, é um intrépido e incansável difusor da arte, surge uma cidade verdadeiramente envolvida com sua cultura, com suas produções. Seja a turma da escola, o rapaz do supermercado, o professor, o agente de endemias, os parentes ou os moradores... todos passam a se ver ali, na tela, como atriz, como ator...

Foram assistidas oito produções, sendo três documentários e cinco ficções, todas realizadas na própria cidade de Florânia. Os documentários, embora com algumas limitações de linguagem, souberam despertar para a curiosidade dos seus temas, e as ficções, demonstraram a notória dedicação dos envolvidos voluntariamente.

Da realidade e do drama à comédia, o festival mostrou-se mais do que uma janela de exibição: é a celebração de uma luta, do pertencimento, da consciência de um povo que está pronto para se lançar mais e mais longe.

Extremamente acolhedor, com um povo simpaticíssimo, sorridente, amável e de talentos incríveis, o 1º Festival de Cinema de Florânia, junto ao seu idealizador, Jota Júnior, está de parabéns por ser uma incrível celebração do mais genuíno e espontâneo cinema no nosso interior, que vem crescendo de maneira tão encantadora.

Que venha a segunda edição!

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Festival Internacional de Baía Formosa (2017)

14/1/2019

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por Marcela Freire
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Além de ser dono de um cenário paradisíaco, o município de Baía Formosa também é palco de um evento muito especial para os produtores de audiovisual do Rio Grande do Norte: o FINC - Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa.

E não é somente a paisagem do local que torna o FINC tão empolgante, mas, sobretudo, o envolvimento do Festival com a cidade e sua preocupação em incentivar a produção e desenvolvimento do cinema no estado.

O FINC tem o Concurso de Filmes de 1 minuto, que premia os realizadores dos melhores curtas de 60 segundos, e dá ao primeiro colocado uma viagem à Polônia, onde o ganhador tem seu filme exibido no Festival Netia OFF CAMERA, um dos maiores festivais de cinema independente da Europa.

Os trabalhos dos alunos do IFRN - O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, são avaliados separadamente e também premiados. O que ajuda a impulsionar os jovens a produzir e se capacitar na área do cinematográfica.

O FINC faz a exibição de filmes ao ar livre, em praça pública, com entrada gratuita, de modo que qualquer pessoa pode sentar e assistir à mostra. Uma bela forma de difundir audiovisual: dando um espaço para ver filmes, principalmente em uma cidade onde não há salas de cinema.

Na sua oitava edição, em 2017, o FINC abriu espaço para a recém-criada ACCiRN participar do evento, colaborando na escolha do vencedor de Melhor Filme Potiguar, categoria na qual os realizadores podiam inscrever curtas de maior duração e de tema livre.

Os filmes que concorriam eram bastante heterogêneos, e incluíam trabalhos de profissionais experientes ao lado de obras estudantis. Alguns contavam com atores principiantes ou amadores e os gêneros eram diversos, entre eles documentário, suspense e drama.

Lado A, Lado B de Johnnatan Fernandes foi produzido por alunos do IFRN de Mossoró e mostra as armadilhas dos apps de namoro e redes sociais para os adolescentes em uma narrativa clássica. Limbo (ou de quem sofre bullying) de Sihan Felix também aborda um aspecto do cotidiano de alguns jovens, mas utilizando fotografia em preto e branco, trilha sonora arrepiante e roteiro com ares de terror para falar sobre o assunto usando metáforas.

O único filme dirigido por uma mulher foi A Pena de Nathani Freitas, que incorpora o lirismo em sua história através da combinação de imagem, poesia e música clássica. Respire de Kaiony Venâncio explora as sensações por meio dos sons e imagens da natureza. Venâncio também dirigiu outro curta concorrente, Sebastiana, um drama sobre pai e filha que fogem da seca e dificuldades no sertão.

Outros curtas escolheram um caminho mais documental. Alecrim de Saul de Andrade Souza faz um apanhado de dois minutos sobre bairro natalense utilizando apenas recortes de detalhes do local. Athayde de Paulo Jorge Dumaresq é, por sua vez, um documentário mais complexo sobre a vida do ator norte-rio-grandense Fernando Athayde, que teve uma carreira bem sucedida no teatro nacional. Com depoimentos de amigos e familiares, Athayde faz um merecido registro de uma figura importante na história do estado que poucos potiguares conhecem.

Houve homenagem também em O Baobá e seu Poeta de Walton Schiavon, que mistura fantasia e realidade ao contar a história da única árvore de Baobá em Natal. O curta destaca o papel de Diógenes da Cunha Lima na preservação do monumental Baobá de forma inventiva, transformando a árvore em uma mulher e deixando que ela mesma narre sua biografia fantástica.

Finalmente, o filme vencedor, O Prato Principal de Emerson Moraes da Silva, é um suspense que gera tensão graças, principalmente, aos seus diálogos e à competência de seus atores. O roteiro é simples e eficaz, e o curta é bem sucedido em alcançar o objetivo de causar curiosidade e suspense.

De modo geral, os filmes potiguares refletiram a situação do audiovisual no estado. Algumas produções amadoras, muita vontade de filmar e pouco desenvolvimento do roteiro, limitações técnicas por falta de equipamento, verba ou tempo. Em resumo, um cinema que tem vontade de aparecer, mas que ainda engatinha em vários aspectos.

A ACCiRN pode contribuir na construção e profissionalização do cinema norte-rio-grandense ao dar visibilidade às produções e colaborar na sua divulgação no site da Associação e em veículos parceiros, bem como ajudar da mesma forma na consolidação de mostras locais.

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    Janeiro 2019

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